Registro bibliográfico
| Código de Referência | BR_CHCM_01_MAC_01_ADV_0017999_ENTREVISTA |
|---|---|
| Título/ Denominação | Projeto Memória: Jauperi Morais Franco |
| Data | 00/04/1998 |
| Fundo / Coleção | Mackenzie |
| Seção | Instituto Presbiteriano Mackenzie |
| Suporte / Material | Sistema Doméstico de Vídeo - VHS |
| Gênero Documental | Audiovisual |
| Espécie Documental | Entrevista |
| N° de Documentos | 1 |
| N° de Exemplares | 1 |
| Forma de Entrada | Coleta de campo |
| Descrição Física / de Conteúdo / Legenda | Conteúdo: Editado; Local da gravação: Residência do entrevistado; Data: SD/04/1998; Minutagem/ Duração: 12min; Cromia: Cor/PB; Áudio: Estéreo; Idioma: Português. Descrição do conteúdo: Jauperi Morais Franco, nome de índio de uma tribo de índios do Amazonas, cujo significado desconhece (os cinco irmãos receberam nome de índio). Estudou na Escola Americana aos 13 anos de idade, na Rua Piauí, Edifício José Carlos Rodrigues, onde ficou dois anos; mudou para o Edifício Lane; comenta que os aposentos eram dormitórios onde ficavam diversos alunos; no Chamberlain o quarto era para dois, neste o Sr. Jauperi ficou com José Dias por três anos, depois, com José de Azevedo (da Química Industrial); depois, voltou a ficar com José Dias (mas em outro prédio). O Sr Jauperi formou-se em 1929, ficando 11 anos no Mackenzie; observa ter sido um aluno regular e ter estudado sem seguir a vocação; o que considera um erro, muito comum antigamente; ele acha que teria sido um bom médico, mas o medo de prestar o vestibular de medicina o bloqueou. Depois de formar-se, voltou para Amparo; um ano depois começou a lecionar matemática no Colégio Nossa Senhora do Amparo das irmãs dominicanas, ficando até 1945/ 1946; em 1936 haviam fundado um Ginásio do Estado em Amparo, onde começou a trabalhar efetivamente por meio de concurso público estadual ficando até 1969, sem voltar mais para a atividade de professor. O Sr. Jauperi conta que durante o curso de engenharia colocaram-no como Diretor da Revista de Engenharia, onde ficou um ano; diz que deve isso ao Perroni (amigo) e discorre sobre a sua função. Conta sobre alguns comportamentos dos alunos, como na época do Edifício Chamberlain, que fechava as portas após um determinado horário e os alunos batiam na janela do Luciano Boente para que esse abrisse a porta (davam um dinheirinho); fala do Ricardo, um vendedor de sorvete que vendia fiado. Sobre as provas o Sr. Jauperi comenta as do professor [Pears] da cadeira de Estrada de Ferro, que eram mimeografadas, feitas pelo [Manoel] que descartava o que não ficava bom e os alunos vasculhavam o lixo para tentar achar alguma coisa. Interrompe-se a entrevista, mostrando imagens atuais do Centro Histórico e Cultural Mackenzie, em vídeo. O Sr. Jauperi discorre sobre como chegou ao Mackenzie: foi por meio de dois conhecidos, um fazendeiro de Amparo, amigo de seu pai cujo filho, Fábio Leite de Morais, estudava no Mackenzie, o outro, um colega que um ano antes entrara no Mackenzie; por meio deles seu pai obteve informações sobre o Mackenzie, resultando na sua mudança para São Paulo. O Sr. Jauperi comenta sobre a vida do internato: à noite havia o estudo obrigatório, no sábado tinha um esporte e no domingo era obrigatório assistir ao culto; os alunos no início caminhavam a pé até a Rua 24 de Maio, onde havia uma igreja protestante; observa que seu aprendizado de religião é dessa época; apesar de ser católico, comenta que a religião não influía no tratamento dos diretores em relação aos alunos. A primeira lembrança que lhe vem à mente é do sentimento de espanto ao chegar em um lugar desconhecido (o Mackenzie), mas acabou fazendo amizade fácil, embora ele se considere caipira. Sobre os diretores, lembra-se do primeiro que ele encontrou o Dr. [Wadel], cujo apelido era Caxangá, comentando que aprendeu com ele a comer sanduiche de feijão. Sobre esporte, ele diz que jogou basquete (participou do Campeonato da Cidade) e tênis, por este último, faziam excursão para outros locais, como Araraquara (onde havia uma filial do Mackenzie); depois continuou a jogar em Amparo, até parar. Finaliza dizendo que faltam seis dias para completar 92 anos, no dia 29 próximo. O vídeo inicia com a foto do Edifício Mackenzie, música instrumental e os dizeres: Centro Histórico do Mackenzie, Projeto Memória Jauperi Morais Franco, e um vídeo com imagens atuais do Centro Histórico e Cultural Mackenzie. O entrevistado concede a entrevista em sua residência, sentado. O vídeo finaliza com uma foto em preto e branco, de alunos adolescentes, enquanto aparecem os créditos, cidade e data (São Paulo Abril/1998), ao som de música instrumental. Descrição física da embalagem: Medida- 20 x 12,5 x 3. Embalagem retangular de plástico, na cor preta, de abrir e fechar. Contém em seu interior uma fita magnética -VHS. Apresenta plástico incolor, transparente colado em duas bordas (um na face frontal e outra na face posterior), de forma que a parte superior e a inferior ficam abertas, para colocação e retirada de papel. Entre a caixa preta e o plástico transparente há um papel na cor roxa, faixa cinza e escrita em branco. |
| Estágio do documento | Original |
| Tema / Assunto | Biografia |