Registro bibliográfico
Código de Referência | BR_CHCM_01_MAC_01_ADV_0017996_ENTREVISTA |
---|---|
Título/ Denominação | Projeto Memória: Eder Accorsi |
Data | 00/02/1998 |
Fundo / Coleção | Mackenzie |
Seção | Instituto Presbiteriano Mackenzie |
Suporte / Material | Sistema Doméstico de Vídeo - VHS |
Gênero Documental | Audiovisual |
Espécie Documental | Entrevista |
N° de Documentos | 1 |
N° de Exemplares | 1 |
Forma de Entrada | Coleta de campo |
Descrição Física / de Conteúdo / Legenda | Conteúdo: Íntegra; local da gravação: Residência do entrevistado; Data: SD/02/1998; Minutagem/Duração: 90min 26s; Cromia: Cor; Áudio: Estéreo; Idioma: Português. Descrição do conteúdo: O vídeo inicia com o Sr. Eder Accorsi discorrendo sobre a família da esposa, Sra Beatriz. Após algum tempo, depois de já ter trabalhado na General Eletric do Rio de Janeiro e Cia de Aços Especiais de Itabira (ACESITA), um colega de turma Alberto Braga Lee o convidou para trabalhar em uma empresa que estava se formando onde também participava o Walter Moreira Salles (dono do Unibanco), ficou sete anos; nesse período cursou paralelamente a Faculdade de Direito, ao sair abriu um escritório para exercer a advocacia, ficou uns cinco anos. Ele conta que a Igreja Presbiteriana o chamou para trabalhar na direção do Mackenzie, onde ficou até 1992. Esse é o panorama familiar/profissional de Eder Accorsi. O Sr. Eder começa a explanar sobre sua relação com o Mackenzie: a família dele pelo lado paterno era maçônica e queria uma escola que não fosse católica, souberam de uma escola de americanos; o primeiro irmão entrou no Mackenzie em 1919, formando-se em 1922 como contador, o pai aprovou a escola e colocou os demais filhos para estudarem no Mackenzie; ele entrou em 1925, terminando a formação na Escola de Engenharia em 1933. Conta que foi uma sequência de pessoas da família no período de 1919 até 1950 que estudaram no Mackenzie, entre irmãos e primos. Ele relata que foi no Mackenzie que conheceu sua esposa, Sra Beatriz Junqueira, casaram-se em março de 1934. O Sr. Eder menciona o fato de ao ser chamado em 1975 pela Igreja Presbiteriana do Brasil, ele era um oficial presbítero, assumindo a pasta de Vice-Presidente Administrativo, ficando nesse cargo de 1975 até 1982 e de 1988 até 1992. Sr Eder fala sobre sua participação no Movimento Constitucionalista de 1932. Sobre o Movimento: ele e outros colegas do Mackenzie, da Politécnica e da Faculdade de Direito alistaram-se no chamado Batalhão Universitário 14 de Julho; seguiram para a região de Itararé, onde ocorreu um confronto contra o Paraná e o Rio Grande do Sul; isso foi por volta de setembro de 1932. Preso, foi enviado para a Ilha das Flores, no Rio de Janeiro, onde ficou por 30 dias, até o movimento acabar. Nessa época o Mackenzie criou no ginásio um Hospital de Campanha que funcionou muito bem. Ele discorre sobre seu cargo de Vice-Presidente Administrativo do Presidente Boanerges Ribeiro; cita algumas reformas realizadas em sua administração no Cabuçu, Campus Itambé e Mackenzie São Paulo, e compra do terreno de Tamboré em Alphaville, onde instalaram a pré-escola até o segundo grau. O Sr. Eder comenta como chegou a ser chefe de gabinete e sobre fatos políticos internos do Mackenzie. Ele discorre sobre a Associação de Antigos Alunos do Mackenzie, criada em 1933, especialmente para resgatar o reconhecimento da Escola de Engenharia que fora cassado no governo de Getúlio Vargas. Ainda sobre a associação, conta sobre o reencontro de 400 antigos alunos, em 1977. Finaliza, discorrendo que na sua época os dirigentes americanos educavam ensinando a ter liberdade com responsabilidade; se interessavam pelos alunos e famílias (nenhum aluno foi impedido de ser formar por falta de dinheiro). O Sr. Eder realiza a entrevista sentado, em sua residência. O Sr. Eder possui boa memória, recordando-se de fatos, nomes completos de pessoas e datas; discorre de forma clara e detalhada. Descrição física da embalagem: Medida- 20 x 12,5 x 3. Embalagem retangular de plástico, incolor, transparente, de abrir e fechar. Contém em seu interior um VHS. Apresenta plástico incolor, transparente colado em duas bordas (um na face frontal e outra face posterior), de forma que a parte superior e a inferior ficam abertas, para colocação e retirada de papel. Entre a caixa preta e o plástico transparente há um papel na cor roxa, faixa cinza e escrita em branco. |
Estágio do documento | Original |
Tema / Assunto | Biografia |